sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Graal: a ambição Humana pelo Poder

Graal...
Uns dizem que este era o cálice que Cristo usou na última santa ceia e outros o rementem ao cálice da qual José de Arimatéia também colheu o sangue de Cristo na cruz quando um soldado lhe atingiu com uma lança.
O objeto em questão, foi um dos mais polêmicos da Idade Média.
A primeira vez que ele aparece na literatura é em um romance de um escritor francês, Chrétien de Troyes de 1162 a 1182: Perceval le Gallois ou Le conte du Graal. O Graal no dito romance é um prato ou tigela cravejado de pedras preciosas que carrega uma hóstia. O autor une a lenda de Arthur com o venerável objeto, entretanto a história é interrompida antes de ter um fim, devido a morte de Troyes. Após estes escritos do romancista francês, milhares já foram escritos, um dos mais atuais que citam o Objeto, é o polêmico Código da Vince de Dan Brown.
Mas saindo dos rolos de pergaminhos medievais para a realidade, o Santo Graal não foi apenas um objeto fictício naquela época, ele se tornou um dos elementos mais procurados pelos medievos, entre eles os templários,e há quem diga que até mesmo o famoso nazista Adolf Hitler tenha andado atrás do valoroso Graal. Mas porque tamanha busca?
Em minhas concepções e alguns autores citam isso, é deviso o Santo objeto ter poderes ou seja, o homem do qual tivesse tal objeto em sua posse seria o homem mais poderoso da terra e também teria o perdão dos pecados cometidos. Várias peças apareceram no período medieval se passando pelo Santo Graal, cálices de ouro maciço cravejado de pedras preciosas apareceram em determinados lugares atraindo centenas de fiéis e peregrinos, mas tudo não passou de farsa.
Estudiosos dizem que o objeto da qual nomeara-se de Graal, ao se analizar a época em que viveu Cristo, seria mais provável ser uma tigela de madeira comum da qual se usava no cotidiano, e não um cálice de ouro esplendoroso, e que este dificilmente teria chegado a Idade Media, devido este ter existido no séculoI.
O fato é que este deslumbrou pessoas, que saíram a sua procura, ou seja a procura de poder. Não é o homem um ser que por natureza ambiciona o Poder?
Também vale ressaltar que na Idade Média, o imaginário e a realidade mantinham uma proximidade contante, ou seja, muitos elementos fictícios saiam da ficção e viravam elementos da realidade, não era certo uma distinção do real e da fantasia.
Mais uma vez eu indico uma trilogia super bacana para se ter uma história concreta para uma maior visão sobre tal assunto: A Demanda do Graal: O Arqueiro, O Andarilho e O Herege, os três livros são de um dos meus autores favoritos e que vocês já sabem:
Bernard Cornwell.
É uma ótima Trilogia.
Até +
bjus



Um comentário:

  1. Parece interessante essa História do Santo Graal!!!
    O seu post despertou a minha curiosidade!!!!

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